✍️ Por Francisco Cavalcante | francisco@fcavalcante.com.br
Muito além da revisão de contratos
Na maioria das transações de M&A, o advogado entra mudo e sai processado — ou melhor, mal compreendido.
A imagem comum é de alguém que aparece só para revisar cláusulas, apontar riscos e travar o que parecia simples.
Mas, na prática, um bom advogado é peça-chave para proteger valor, alinhar interesses e evitar arrependimentos caros.
Seu papel não é dizer “não”, e sim mostrar o “como” — com segurança jurídica, inteligência negocial e foco no fechamento.
O que faz o advogado em M&A?
Desde o início, ele atua para estruturar a operação de modo que os objetivos do empresário se traduzam em contratos sólidos.
Isso inclui:
- Garantir que os termos do acordo estejam claros e executáveis
- Proteger o vendedor contra responsabilidades futuras
- Antecipar e neutralizar riscos legais e regulatórios
- Conduzir ou apoiar a due diligence jurídica
- Negociar cláusulas sensíveis como earn-out, não concorrência e contingências
Pense no advogado como o engenheiro que assina a planta de um prédio de milhões.
Você pode até ter bons arquitetos e investidores, mas sem ele, tudo desmorona.
O impacto direto na transação
Sem o suporte jurídico adequado, a empresa pode ser vendida, mas deixar o empresário amarrado a passivos, disputas ou litígios inesperados.
Além disso, contratos mal elaborados geram dúvidas, inseguranças e retrabalho. E isso espanta compradores, reduz o valuation e compromete a credibilidade da operação.
Um advogado experiente antecipa esses riscos, constrói caminhos e blinda o pós-fechamento — que, muitas vezes, é onde começam os verdadeiros problemas.
Um exemplo realista
Imagine um empresário vendendo 70% da empresa para um grupo internacional.
O comprador propõe um contrato de cinco páginas, direto e “sem burocracia”.
Sem advogado, o vendedor se sente confortável e assina. Meses depois, ele descobre que é pessoalmente responsável por dívidas ocultas da empresa e que o contrato não prevê proteção contra disputas trabalhistas que surgiram após a venda.
Com um advogado especializado, o cenário seria outro: cláusulas de responsabilidade limitada, ajustes de preço, regras de governança e proteção pessoal já teriam sido incluídas.
O valor real de um advogado está no que ele evita.
Dica prática para empresários
Escolha o advogado antes de escolher o comprador.
O ideal é que ele acompanhe o processo desde a fase inicial, inclusive na assinatura do NDA e na elaboração do teaser.
Isso evita retrabalho e dá mais poder de negociação.
💡 Se amanhã aparecesse uma proposta irrecusável, seu jurídico estaria pronto para proteger seu legado?
Se a resposta for “não sei”, talvez seja hora de rever sua estratégia.
Se você deseja maximizar o valor da sua empresa e conduzir uma transação de M&A segura e bem estruturada, conte com um assessor financeiro experiente.
Fale comigo: Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br | WhatsApp: (11) 97542-8783).
Para falar com a Cavalcante envie e-mail para Francisco Cavalcante: francisco@fcavalcante.com.br ou what’s (11) 97542-8783
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