Texto elaborado por Francisco Cavalcante: francisco@fcavalcante.com.br
O problema não é a aquisição em si, é como ela é conduzida: sem preparo, método ou alinhamento real.
Por que esse tema importa
Toda aquisição nasce com uma promessa: crescimento acelerado, sinergias operacionais, ganho de mercado.
Mas a realidade é dura — muitas acabam destruindo valor, paralisando equipes e desorganizando operações.
Se você lidera uma empresa e pensa em vender, crescer via fusões ou atrair um sócio, entender por que tantas aquisições falham é mais do que útil — é estratégico.
A raiz do problema não está no papel
A falha raramente está no contrato. Está no excesso de otimismo, na subestimação de riscos, na pressa ou vaidade.
Muitos empresários se encantam com o tamanho do cheque ou com a projeção de sinergias no Excel — mas ignoram aspectos cruciais como alinhamento cultural, integração de processos, retenção de talentos e clareza sobre quem decide o que no dia seguinte ao “closing”.
Uma aquisição é mais do que números — é gente, identidade, confiança.
Quando isso não é levado a sério, o que deveria ser um salto vira tropeço.
Impactos silenciosos e duradouros
Uma aquisição mal estruturada pode reduzir drasticamente o valuation da empresa adquirente — ou da adquirida.
Além disso, há riscos tributários, ruídos de governança, passivos ocultos e perda de clientes-chave.
Não é incomum ver empresas entrarem em litígio com os próprios sócios meses após o fechamento do negócio.
O resultado? Tempo perdido, dinheiro desperdiçado e credibilidade arranhada.
Um exemplo para não repetir
Imagine duas empresas do mesmo setor, ambas líderes regionais, que decidem se unir para ganhar escala. No papel, tudo fazia sentido. Mas faltou preparo para a integração.
Os sistemas não conversavam, os times se enxergavam como rivais e a nova estrutura de liderança era confusa. Em um ano, a margem caiu, os clientes migraram e os melhores talentos saíram.
A aquisição em vez de somar, subtraiu. E pior: deixou cicatrizes difíceis de apagar.
Dica prática e direta
Antes de qualquer negociação, invista tempo em um diagnóstico honesto da sua empresa: cultura, processos, finanças, pontos de atrito e de destaque.
Depois, desenhe um plano realista de integração — com metas, cronograma e responsáveis.
Mais importante: faça perguntas difíceis antes do “sim”.
“Se eu tivesse que operar essa empresa amanhã com os mesmos líderes, eu confiaria?”
Se a resposta for não, talvez seja hora de ajustar o plano — antes que o plano vire um problema.
Em resumo:
Aquisições falham quando ignoramos o essencial. E o essencial não está no PowerPoint — está nas pessoas, na governança e na preparação cuidadosa de cada passo.
Você está pronto para comprar… ou apenas querendo crescer rápido?
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