Texto elaborado por Francisco Cavalcante: francisco@fcavalcante.com.br

Se sua empresa está crescendo, gerando lucro e ganhando espaço no mercado, vender provavelmente não está no topo das suas prioridades. Afinal, por que sair justamente quando tudo vai bem?
A resposta está exatamente aí: porque tudo vai bem.
O auge não é apenas um prêmio a ser celebrado — é uma janela estratégica. É o momento em que reputação se converte em valor, e valor se transforma em liberdade.
A seguir, explicarei por que vender no ponto mais alto da curva pode ser o movimento mais inteligente da trajetória de um empresário.
1. O auge é quando sua empresa vale mais
Investidores avaliam o potencial — não apenas os resultados atuais.
Quando a curva de crescimento aponta para cima, o risco percebido é menor e o entusiasmo do mercado, maior. É nesse contexto que surgem múltiplos elevados, propostas disputadas e condições mais favoráveis ao vendedor.
A tentação de esperar “só mais um pouco” é compreensível — mas o mercado raramente recompensa a espera indefinida.
2. Janelas se abrem… e se fecham
Ciclos econômicos, novos entrantes, mudanças regulatórias, transformações tecnológicas — todos são fatores que podem reduzir rapidamente o apetite dos compradores.
Quem vende no auge se antecipa ao imprevisível.
Quem adia demais, muitas vezes acaba vendendo por necessidade — e não por estratégia.
3. No auge, o controle da negociação está com você
Empresas desejadas têm poder de escolha.
Elas permitem ao empresário selecionar o parceiro ideal, preservar a cultura organizacional, negociar estruturas como earn-outs ou manter uma fatia minoritária com perspectiva de valorização futura.
Quando o desempenho começa a desacelerar, esse poder desaparece — e os termos mudam.
4. Sair por cima é proteger o legado
Há um valor simbólico — e estratégico — em vender no ponto alto.
Isso transmite visão, inteligência e controle. Valoriza a imagem do fundador, atrai compradores estratégicos e evita que a marca construída ao longo dos anos se desgaste por inércia ou perda de relevância.
5. Liquidez traz liberdade
Vender no auge não encerra uma história — abre outra.
Com capital em mãos, reputação fortalecida e clareza de propósito, o empresário pode iniciar novos projetos, investir com autonomia ou simplesmente viver com mais leveza.
A liquidez é a alavanca que permite escolher. E, no mundo dos negócios, poucas coisas são tão valiosas quanto a liberdade de escolha.
6. Dois exemplos, dois desfechos
• Caso 1 — Decisão no tempo certo:
Uma empresa do setor agro, com forte crescimento e EBITDA de R$ 30 milhões, vendeu 70% do capital com múltiplo de 9x. O fundador manteve 30%, tornou-se conselheiro e hoje participa de outros três negócios como investidor.
• Caso 2 — Atraso que custou caro:
Outro empresário, na mesma região e setor, decidiu aguardar mais dois anos. Um evento climático inesperado derrubou a margem, o setor retraiu, e a venda ocorreu sob pressão — a 5x EBITDA, com menos margem de negociação e mais concessões.
Conclusão: coragem hoje, colheita amanhã
Vender no auge exige visão e maturidade.
É entender que o papel do fundador não é controlar a empresa indefinidamente — e sim conduzi-la até o ponto em que seu valor atinge o máximo potencial percebido pelo mercado.
Como dizem alguns investidores:
“A melhor venda é aquela que parece precoce — até o tempo provar que foi perfeita.”
Se você sente que sua empresa está vivendo seu melhor momento, talvez esse seja o ponto de virada ideal. Avaliar essa possibilidade com apoio estratégico pode abrir caminhos que ainda não estão visíveis.
Se você deseja maximizar o valor do seu negócio e conduzir uma transação segura e bem estruturada, fale comigo.
Francisco Cavalcante
francisco@fcavalcante.com.br WhatsApp: (11) 97542-8783
Para falar com a Cavalcante envie e-mail para Francisco Cavalcante: francisco@fcavalcante.com.br ou what’s (11) 97542-8783


